Estamos completando uma longa semana de uma inominável dor iniciada no cruzar da noite de segunda para a terça passadas, quando uma tragédia aérea que ganha contornos de crime ceifou as vidas de 71 pessoas nos arredores de Medellín, na Colômbia. O Brasil e o mundo compartilham um luto temperado com incredulidade, estupor, tristeza profunda e, em alguns momentos, até mesmo revolta, quando se começa a perceber que o acidente poderia ter sido evitado caso elementos como a ganância, a irresponsabilidade, a imprudência temerária não tivessem entrado em cena. A dor entrou em campo e lotou os espaços nas cerimônias fúnebres realizadas nos estádios do Atlético Nacional de Medellín e da Chapecoense, em Chapecó. Em Medellín, o povo colombiano emocionou o mundo com sua sensibilidade e capacidade de empatia humana, pegando simbolicamente no colo todo um Brasil enlutado.
Leia mais
Frei Jaime: que a gente nunca desaprenda a recomeçar
Tríssia Ordovás Sartori: apesar de nós
Nivaldo Pereira: sorria, meu bem, sorria!
Gilmar Marcílio: serial lover
Opinião
Marcos Kirst: sonhos que caem por terra
As grandes tragédias servem de palco para o aflorar do melhor de cada ser humano
Marcos Kirst
Enviar emailGZH faz parte do The Trust Project
- Mais sobre: