Noite dessas tive um sonho. Foi semana passada, no andar de quinta para sexta-feira, quando fui dormir refletindo sobre o fato de Bob Dylan ter sido agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura de 2016, deixando dezenas de escritores ao redor do mundo chupando caneta. Admirador de carteirinha de Bob Dylan que sou (aprecio a obra e o personagem que Robert Zimmerman criou com genialidade), confesso que rumei ao leito mergulhado em pensamentos confusos e dicotômicos, sopesando os argumentos da multidão (furiosa) dos contrários e os argumentos da multidão (também furiosa) dos favoráveis à homenagem prestada ao cantor (agora escritor) norte-americano.
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