O jornalista Diego Franzen, 34 anos, natural de Cruz Alta e radicado desde 2009 em Bento Gonçalves, tem Dan Brown como uma de suas referências literárias. Assim, não é de admirar que Tempora Hostem (Nova Letra, 146 páginas, R$ 25) - romance policial que ele autografa neste sábado, às 18h30min, no Ferrovia Live, em Bento - tenha no enredo conspirações e organizações secretas. Mas ele vai além: desenvolve a trama, que ele define como "um policial com nuances esotéricos", em meio à cultura regional da Serra gaúcha.
A história se passa na fictícia cidade de São Teobaldo, e começa com o assassinato de uma moça em um ritual satânico. Os policiais Ricardo Mello e Décio França, responsáveis por investigar o crime, vão deparar com vários segredos, envolvendo desde a sociedade secreta dos carbonários, de origem italiana, até mafiosos da 'Ndranghetta. Enquanto isso, um místico estuda simbologia e práticas mágicas para evitar que a cidade mergulhe nas trevas.
Uma curiosidade é que o nome escolhido para a cidade-cenário da trama é tanto uma homenagem ao avô de Franzen quanto uma referência ao padroeiro da Ordem dos Carbonários. E o título do livro? Segundo o autor, a expressão latina significa "tempo inimigo", ou "tempo do inimigo".
Após o lançamento em Bento, o escritor vai até sua cidade natal, em 13 de junho, para lançar o livro também por lá, e escolheu para a sessão de autógrafos a casa onde nasceu Erico Verissimo - outro de seus ídolos literários.
Literatura
Romance policial com toque esotérico será lançado neste sábado, em Bento
Trama de "Tempora Hostem", de Diego Franzen, mescla crime, organizações secretas e máfia
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