Leitores de thrillers não costumam ser os mesmos de chick lit, até porque esses gêneros literários nada têm em comum entre si _ enquanto o primeiro se caracteriza por crimes e suspense, o segundo é chamado por alguns de "romance mulherzinha". Isso posto, pode parecer que os escritores de um e de outro também não se confundam. Ledo engano, ao menos no que diz respeito a Luis Eduardo Matta, que estará nesta quinta na 29ª Feira do Livro de Caxias do Sul, às 19h, para conversar com o público.
Matta é autor de thrillers como 120 Horas, repletos de suspense, crimes e até intrigas internacionais. Escreve ainda livros de mistério juvenis - é seu o centésimo título da tradicional série Vaga-Lume, Morte do Colégio - e, desde 2011, aposta também em chick lit young adults, ou seja, literatura para meninas adolescentes, com a série As Bem-Resolvidas.
- A literatura é anárquica e ilimitada, um percurso infinito. Achei que se ficasse circunscrito a um único universo ficcional eu estaria indo contra essa condição natural da literatura. Então resolvi arriscar, enveredando por outros caminhos - explica o carioca, acrescentando que como não escreve sobre si mesmo, pode assumir diferentes vozes na ficção.
O escritor também é eclético quanto a suas leituras:
- Nesse momento, estou lendo As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino, Honra Silenciosa, de Danielle Steel, e A Máquina Anti-Bullying, de Marcelo Amaral, e gostando muito dos três - revela.
O bate-papo ocorre no Auditório da Feira, na Praça Dante Alighieri, e tem entrada franca.
Literatura
Escritor Luis Eduardo Matta conversa com o público às 19h, na 29ª Feira do Livro de Caxias do Sul
Autor escreve thrillers, mistérios infantojuvenis e também chick lit para adolescentes
Maristela Scheuer Deves
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