Atração desta quarta-feira na Feira do Livro de Caxias do Sul, o premiado escritor baiano Antônio Torres está ansioso para rever a cidade onde esteve em 2007, quando também veio para o encontro literário.
- Essa Feira é muito bonita, ela parece com a de Porto Alegre, na rua, na praça. O povo daí foi muito simpático - diz, logo perguntando sobre a fama do mau tempo em Caxias.
- Está frio aí?
Torres conversará com os leitores a partir das 19h, no Auditório da Feira. E confessa que não preparou nada em especial para o encontro.
- Estou na mão do Tiago (Sozo Marcon, mediador da conversa), o que ele propor, estarei aí pra responder - diverte-se o escritor de 73 anos, autor de 14 livros e premiado com distinções como o Zaffari & Bourbon pelo romance Meu Querido Canibal e condecorado com títulos como Chevalier des Arts et des Lettres, na França, por conta de seus romances publicados lá.
O autor sabe que o bate-papo incluirá temas como processo criativo e curiosidades sobre o ofício de escrever, mas dá um recado à plateia que for vê-lo:
- Quem dá o sal e a pimenta das palestras é o público.
Justo quando Torres aporta em Caxias, sua editora, a Record, reedita seis de seus títulos. Chegam ao mercado novas edições de Essa Terra, seu romance mais conhecido, sobre um nordestino que retorna à cidade natal depois de fracassar na cidade grande, além de Meninos, Eu Conto, Meu Querido Canibal, Um Táxi para Viena d'Áustria, O Cachorro e O Lobo e Nobre Sequestrador.
- Caxias será o primeiro lugar que irei depois de receber essa notícia - conta, acrescentando que as reedições de seus livros são frutos justamente de sua participação em encontros como o que ocorre nesta quarta, em Caxias.
Esse escritor
Antônio Torres compara Feira do Livro de Caxias à de Porto Alegre
Escritor baiano conversa com leitores nesta quarta-feira
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