A vontade de ser escritor já existia quando William C. Gordon era jovem. Mas o norte-americano, que estará neste domingo na 29ª Feira do Livro de Caxias do Sul, para bate-papo com o público às 19h, acabou enveredando pela área do Direito. Foi só em 2006, com mais de 60 anos, que o antigo sonho virou realidade, com a publicação de O Mistério dos Jarros Chineses.
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Desde então, vieram três outros livros - O Rei da Sarjeta, O Anão e Vidas Partidas -, e um quinto está engatilhado. Todos romances policiais. Esse gênero, aliás, tem larga tradição na literatura dos EUA (basta lembrar que o "pai" da ficção policial é o também norte-americano Edgar Allan Poe), o que não significa que Gordon leia somente seus conterrâneos.
Muito pelo contrário: ávido leitor de romances policias, ele cita uma gama variada de autores desse gênero, dos mais diversos cantos do planeta. Entre eles, os brasileiros Garcia Rosa e Ruben Fonseca:
- São uma dupla de escritores de mistério que eu admiro - declarou, em entrevista por e-mail.
No momento, está lendo obras da inglesa Anne Perry, do chileno Roberto Ampuero, do cubano Leonardo Padura, de Colin Coterill (que escreve romances policiais sobre Laos), de John Burdett (cujos mistérios são ambientados em Bali) e de Michael Walters (cujas histórias se passam na Mongolia). Todos, livros de mistério...
Literatura
Escritor norte-americano conversa com o público neste domingo, na 29ª Feira do Livro de Caxias do Sul
Romancista policial William C. Gordon foi advogado e lançou o primeiro livro após os 60 anos
Maristela Scheuer Deves
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