"Com que rosto ela virá?", questionou Raul Seixas na canção Canto para Minha Morte, de 1976. Muitos achavam que "ela" marcaria encontro em local público, que chegaria enquanto o artista estivesse em cima do palco, habitat que tanto forjou sua identidade e sua trajetória. Mas a morte veio "beijar" Raul em encontro íntimo, na cama — talvez vestida de cetim, como ele acreditava. O corpo do músico foi encontrado na manhã do dia 21 de agosto de 1989, no apartamento que o músico mantinha em São Paulo. Na próxima quarta-feira (21), completam-se 30 anos do dia em que o eterno Maluco Beleza provou daquele "gosto estranho" e deixou o cenário musical brasileiro órfão de sua inventividade e irreverência.
Memória
30 anos sem Raul Seixas: relembre a passagem do músico por Caxias um mês antes de morrer
Raulzito se apresentou no Teatro de Lona, acompanhado da última formação da sua banda
Siliane Vieira
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