Em 2018, quando o 3º Grupo de Artilharia Antiaérea celebra os 100 anos da chegada do Exército em Caxias, a turma da classe de 1949 comemora outra data emblemática: os 50 anos da incorporação, em 1968, quando o quartel ainda atendia pela denominação 3º Grupo de Canhões Automáticos Antiaéreos 40mm . Para tanto, os antigos colegas de caserna reúnem-se neste domingo (16), durante um almoço no Restaurante BonaPetti, bairro Cidade Nova.
Conforme o leitor Celestino Volpato, em 1968, os soldados participavam de constantes treinamentos no interior do distrito de Vila Seca. É de uma dessas atividades o registro acima, em que seis integrantes posam em frente a um caminhão de 1942. Da esquerda para a direita estão o cabo Celso, os soldados Secundino Biasoli e Anselmo Suliani, o tenente Souza Nunes, e os soldados Roberto Luiz Rasia e Meng.
O encontro de domingo ocorre a partir das 11h. Mais informações e contatos pelo e-mail celestinovolpato@outlook.com.br.
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Desde 1918
A presença do Exército Brasileiro em Caxias do Sul remete a 1918, quando o Tiro de Guerra n° 248, instalado na cidade em 1911, foi incorporado à instituição federal — a unidade era formada por moradores conhecidos de Caxias do Sul, entre eles o intendente José Pena de Moraes e o professor Apolinário Alves dos Santos. A construção do quartel como conhecemos hoje teve início em 1922. Já entre 1927 e 1949, o complexo do bairro Rio Branco sediou o antigo 9° Batalhão de Caçadores, seguido do 1° Grupo do 4° Regimento de Artilharia Antiaérea, instalado em 15 de abril de 1950.
Em agosto do mesmo ano, ele foi transformado no 3° Grupo de Canhões Automáticos Antiaéreos 40mm, cujo objetivo era treinar militares em táticas para a derrubada de aviões com uso armas pesadas em apoio à Força Aérea Brasileira. Cerca de duas décadas depois, em janeiro de 1973, por meio de uma portaria ministerial, o nome foi mudado para 3° Grupo de Artilharia Antiaérea, que permanece até hoje. Parte dessa trajetória pode ser conferida em um museu junto ao Pavilhão de Comando. O local também recebe visitas de escolas e grupos, mediante agendamento pelo fone 3226.1222.
Entre tantas histórias, uma recentemente surpreendeu a corporação: em 17 de julho último, o comando do quartel desenterrou uma espécie de cápsula do tempo de 96 anos. A urna, localizada junto a um marco de concreto no jardim (foto abaixo), continha exemplares dos jornais "O Brasil" e "A Federação" de abril de 1922, quando foi lançada a pedra fundamental. Na caixa havia quatro moedas de réis, um relatório da construtora responsável e a ata de início das obras.
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