No Rio Grande do Sul, os primeiros Fontana chegaram em 1877. Na Serra, o patriarca da família é Giovanni Battista Fontana, juntamente com a matriarca Francesca Cemin. Giovanni era filho do imigrante Antonio Fontana, que desembarcou em Vitória em meados de 1875. O casal era de Siror, Trento, região situada no norte da Itália e que na época pertencia ao império austro-húngaro.
Aos 49 anos, Giovanni Battista Fontana chegou ao país ao lado da esposa, Francesca, de 41 anos. Eles vieram para o Brasil juntamente com os nove filhos: Virginia, Domenico, os gêmeos Battista e Battista Segundo, Antonio, Lucia, Pietro, Michele e Giacomo. A família se estabeleceu no Travessão Garibaldi, Colônia Nova Trento, atual município de Flores da Cunha. Segundo a família, o sobrenome Fontana é encontrado em várias regiões da Itália, sobretudo no norte do país, nas regiões da província de Trento, do Vêneto e da Lombardia.
Festa para reunir descendentes
O encontro, organizado pelos casais José Luis e Nelse Fontana Michelon, reuniu mais de 500 pessoas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e diversas partes do país. Fabrício Fontana Michelon lembra que, desde 2004, sete encontros familiares já foram realizados no Rio Grande do Sul.
As reuniões ocorreram nos municípios de Garibaldi, Progresso, Boqueirão do Leão, Treze de Maio e Flores da Cunha, onde ocorreu o 7º Encontro, em 2015.
– Esses encontros foram organizados com o objetivo de promover a integração entre as diversas gerações. É muito bom se reunir, tem muita gente de fora e essa é uma oportunidade de confraternizar e rever os parentes. É um dos poucos momentos na vida que acontece isso. Os mais novos perdem um pouco o contato e essa é uma oportunidade de se conhecer a história e valorizar a família – destaca Fabrício.
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