Há cerca de 70 anos, surgia em Flores da Cunha, na esquina da Avenida 25 de Julho com a Rua Ernesto Alves, o Bar Natal. Primeiramente de propriedade de Tio Rico Rovani, o "point" estabelecido no centro da cidade atraía grupos de amigos de todas as idades. Por volta da década de 1950, o bar foi adquirido por Fernando De Martini.
Apesar do tempo, as delícias e as particularidades do local ainda estão frescas na memória de muitos florenses. A família de De Martini também dedicava-se ao trabalho no estabelecimento.
A esposa de Fernando, Josefina Biondo De Martini, comandava a cozinha, e os filhos auxiliavam no atendimento. Segundo relato de antigos moradores, o Natal foi o primeiro bar a servir sorvete de máquina no município. O preparo era artesanal e os clientes ficavam assistindo as máquinas baterem o sorvete.
O bar também oferecia picolés caseiros, pastéis, croquetes e os famosos ovos na salmoura integravam o cardápio. Além do icônico sorvete, das comidas e bebidas, o Natal dispunha de outro atrativo, uma espécie de sala de jogos e televisão, tudo pensado para o bem-estar dos frequentadores.O leitor Gelson Marini recorda que, durante a Copa do Mundo de 1970, frequentava o local para assistir aos jogos.
Em torno da década de 1970, depois de anos de dedicação, a família De Martini decidiu alugar o estabelecimento, que passou a ser popularmente conhecido por Borregar e também servia refeições e lanches. O último inquilino foi Livonio Pelizzaro, o Crespo, que permaneceu à frente do estabelecimento até 1992.
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Memória
Bar Natal, sucesso em Flores da Cunha
Segundo relato de antigos moradores, o estabelecimento foi o primeiro a servir sorvete de máquina no município
Bruna Marini especial
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