
Um estádio de futebol nunca é apenas um estádio. Ele pode tornar-se uma referência, um amuleto, um local de entretenimento, um espaço para extravasar emoções, a paixão pelo clube. Pode até ser uma segunda casa.
Afinal, seja você criança, jovem ou adulto, quem vive o futebol mais intensamente vai ter alguma lembrança, boa ou ruim, de vitórias ou derrotas, de algum jogo do seu time dentro do estádio.
Por isso, nós, como integrantes do esporte da RBS na Serra, fizemos questão de celebrar os 50 anos do Estádio Alfredo Jaconi, com um conteúdo multiplataforma, e ouvir personagens que fizeram parte dessa história das mais diferentes formas.
Afinal, dirigentes, em sua grande maioria, foram e são torcedores. Dos atletas e comissões técnicas, há também quem seja contaminado pela paixão das arquibancadas, especialmente se você vivencia o clube desde as categorias de base. E, claro, existem os fiéis das arquibancadas, aqueles que são a razão do clube existir.
E nas três matérias especiais em que o Tiago Nunes, com a colaboração de uma grande equipe, contou essas histórias, muitos foram os termos utilizados para descrever o Jaconi.
Um deles me chamou a atenção: um talismã. E talvez o Alfredo Jaconi tenha sim essa aura diferente. Pela neblina, pelos dias frios, pela energia da arquibancada colada no gramado, pela forma como o estádio pulsa em grandes jogos. Virou a fortaleza alviverde.
Alfredinho deve estar orgulhoso do que ajudou a construir. E de dar nome e voz ao estádio. O papo tornou-se jaconero e é a partir dessa sinergia que o Juventude ganha forças para continuar lutando na Série A do Brasileirão.