A maior preocupação do Caxias para a segunda metade da etapa classificatória do Gauchão não é nem o desempenho em campo. É claro que o time de Luizinho Vieira ainda precisa e vai evoluir. Só que a ausência de peças de reposição e os desfalques, principalmente no meio-campo e ataque, soam como um problema muito mais grave até aqui.
O Caxias passou pelos seus dois enfrentamentos considerados mais difíceis na primeira fase sem conseguir pontuar. Por outro lado, venceu dois dos adversários diretos e agora terá mais quatro compromissos para assegurar sua vaga nas semifinais.
E nesses duelos, sem tempo para treinar ou encontrar soluções, a qualidade técnica de alguns atletas pode ser diferencial. A possível estreia de Tomas Bastos contra o Avenida é motivo de comemoração. Mas ainda faltam Mantuan, Calyson e Welder, esse último que se lesionou antes de enfrentar o Brasil-Pel.
Com um grupo enxuto e apenas um atacante no banco no Ca-Ju, resta a Luizinho Vieira buscar alternativas caseiras, improvisando peças e administrando o desgaste. A pré-temporada foi longa, mas se o comandante não tiver atletas para manter a intensidade durante os jogos, o preço vai ser caro ali na frente.