Em um time titular com cinco reforços e ainda desenvolvendo a sua pré-temporada, a expectativa para o amistoso contra o Boca Juniors estava muito mais voltada às questões do ambiente do duelo do que propriamente em questões táticas e técnicas. Mas, de certa forma, o Juventude surpreendeu. Especialmente no primeiro tempo.
Foi um time bem organizado e que pouco foi ameaçado. A largada da partida teve chutaço de Ênio no travessão, com grande defesa do goleiro argentino, e uma chance clara desperdiçada por Erick Farias. Em uma infelicidade de Kelvi, o Boca Juniors abriu o placar.
Mas, mesmo assim, o time argentino pouco criou. Na primeira e segunda etapa, quando fez o gol e ainda teve outra chance de perigo. Marcão pouco foi testado. Assustou um pouco com a bola no pé, mas não precisou fazer nenhuma defesa mais difícil.
A defesa, quase toda modificada, ainda precisará de ajustes e entrosamento. Quem mais chamou a atenção foi o atacante Ênio, de boa mobilidade e buscando o protagonismo.
Ainda é muito cedo para qualquer avaliação mais profunda, mas o resultado do amistoso pouco significa nesta preparação para o Estadual. O mais importante foi dar rodagem ao time, visibilidade ao clube e vivenciar essa experiência.