O duelo entre Inter e Juventude foi definido em dois lances. Primeiro, em um pênalti polêmico, no qual não vi intensidade de contato suficiente para a marcação. Os dois jogadores se engalfinham, disputam espaço e ocorre o contato de Cipriano. Borré valorizou e levou, com a intervenção do VAR.
O segundo lance tem erro de posicionamento da defesa, um passe incrível de Alan Patrick e a precipitação de Gustavo, que tentou fazer a cobertura. Faltou comunicação, algo até normal em uma defesa totalmente modificada.
Porém, um ponto importante a ser levado em conta é a atuação segura e consistente que o Juventude fazia na primeira etapa. Mesmo sem ser tão eficiente no ataque, também quase não foi ameaçado pelo Inter. O empate era justo.
Na segunda etapa, com as mudanças, o Ju até tentou levar maior perigo e conseguiu em alguns momentos, especialmente com o insinuante Giovanny. Mas foi pouco. Faltou poder de fogo e qualidade para fazer mais.
O Inter teve a chance e matou o jogo. Com a pré-temporada curta e muitos atletas chegando nos últimos dias, o Juventude ainda precisará de maior repertório e alternativas. E isso só virá com o tempo e com as avaliações de Fabio Matias.
A derrota no Beira-Rio, de certa forma, está dentro do contexto. Não altera em nada o caminho alviverde, que precisa ser novamente pavimentado de forma segura com um triunfo diante do Guarany-Ba, na terça-feira.