O Brasil de Tite chegou às quartas de final. Assim como foi em 2018. Só que existem muitas diferenças na construção e no caminho que levou a Seleção Brasileira a estar novamente entre as oito melhores do mundo. E, mais do que isso, que fazem o torcedor acreditar que, desta vez, o desfecho será diferente e a vaga nas semifinais será confirmada nesta sexta-feira (9).
É fato que aquele jogo contra a Bélgica ainda está entalado na garganta de Tite, e dos jogadores que lá estavam. O Brasil não fez um mau jogo. Especialmente na segunda etapa, dominou, criou chances, mas só conseguiu converter uma delas. Faltou efetividade. Faltaram peças para mudar a cara da partida.
E um dos grandes trunfos da Seleção de 2022 é justamente essa variação de protagonistas. Neymar é o grande craque. Chama a marcação, tem qualidade individual e pode decidir a qualquer momento. Mas, nos três jogos com os titulares até aqui, Richarlison, Paquetá e, principalmente, Vinícius Jr foram muito bem. Raphinha, ainda sedento pelo primeiro gol, é outro que pode estourar a qualquer momento. Isso sem falar na força defensiva que trazem Casemiro, Marquinhos e Thiago Silva.
Coletivamente, o Brasil de 2022 é melhor do que o de 2018. Isso pode não ser o suficiente para ganhar o Mundial, mas traz confiança para que o time supere a Croácia, hoje, no horário do almoço, e vá ainda mais forte para enfrentar Argentina ou Holanda na próxima semana.