Destaque na primeira etapa contra o Corinthians, o meia Rafinha representa um alento para esse final melancólico de temporada para o Juventude. E, mais do que isso, reforça o quanto o futebol alviverde tropeçou durante o Brasileirão.
Afinal, bastaram algumas apresentações para que ficasse claro que, mesmo com limitações e muito a evoluir, o jovem da base conseguisse oferecer mais do que atletas experientes, que foram contratados para a temporada, casos de Guilherme Parede, Felipe Pires ou Edinho. Além de ser um ativo do clube, Rafinha tem algo que nenhum dos outros citados possui: a realização pessoal de defender o clube no qual cresceu desde muito jovem. E isso, claro, faz a diferença.
O mesmo vale para Ruan, ainda com 17 anos, e talvez se veja em Pará, Weliton e outros atletas que possam ganhar espaço. Não que eles sejam soluções para 2023, mas é preciso avaliar melhor se é necessário contratar tanta gente sem grande convicção. Muitas vezes é melhor para um time médio apostar em quem é da casa, e bater no peito quando vierem algumas críticas ou oscilações dos garotos, do que gastar com que vem de fora e ficar refém desses jogadores.