No final de semana, escrevi sobre a importância de o torcedor acreditar no acesso. Mais do que em qualquer situação da história recente do Caxias, a união e a força externa no ambiente de trabalho serão fundamentais para que o objetivo, enfim, se concretize.
Mas, quando se fala em acreditar, não se trata apenas das questões motivacionais. O que mais chama a atenção até agora é o controle mental do grupo grená e da comissão técnica ao fazer escolhas em momentos delicados.
Antes de dizer que a vantagem é pequena para o duelo em Natal, é preciso ressaltar que o time de Thiago Carvalho superou mais de 60 minutos com um jogador a menos, e sem sofrer tanto. Isso tem um peso, para o Caxias e na cabeça dos atletas do América. Afinal, eles acabaram o duelo frustrados com a incapacidade de, pelo menos, buscar o empate.
Agora, na Arena das Dunas, a pressão será gigante. E para os dois lados. Se o Caxias terá contra si mais de 30 mil torcedores, o América-RN sabe que também pode sentir o peso de todo esse apoio se algo não ocorrer tão bem.
O Mecão vivencia a mesma pressão pelas chances que escaparam nos últimos anos e não iria me surpreender se toda essa força das arquibancadas se virar contra o próprio time se o emocional dos atletas potiguares sentir o peso da decisão.