
A esperança do torcedor e do próprio Juventude se esvai a cada resultado que escapa das mãos. Diante do América-MG, mais uma vez, o time alviverde não conseguiu se impor dentro de casa. Repetiu erros, reafirmou a falta de qualidade na finalização das jogadas e acabou um confronto direto lamentando outra derrota no Alfredo Jaconi.
Ainda restam 17 rodadas, mas a dedicação demonstrada nos últimos jogos não é suficiente. Em um primeiro tempo onde começou muito agressivo e colocando bola na trave, o Ju acabou sucumbindo no primeiro ataque do América. Pedrinho abriu o placar e deixou o confronto a feição dos mineiros, que passaram a jogar ainda mais pelos contra-ataques.
Com posse de bola, mas sem eficiência, o Juventude tomou conta do campo de ataque, mas não encontrava soluções. As mudanças de Umberto Louzer no intervalo não surtiram efeito. Diante de uma defesa bem postada, Edinho e Vitor Leque pouco fizeram. Yuri entregou menos do que Marlon. A saída de Bruno Nazário para a entrada de Ricardo Bueno, na sequência, tornou a equipe refém dos lançamentos para a área.
Sendo assim, o América ficou muito mais perto de matar o jogo nos contra-ataques do que o Ju, no abafa, de empatar. Cavichioli fez uma grande defesa, em chute de Yuri. De resto, muitos lançamentos para a área, nervosismo, ansiedade e um rendimento abaixo do necessário.
De novo, o Juventude tropeçou. Muito mais pelas suas próprias carências e deficiências do que por méritos do rival.