
A estreia na Série A deixou uma ótima perspectiva. Ao mesmo tempo, colocou em dúvida se o Juventude conseguirá, mesmo fora de casa, repetir o nível de atuação que teve contra o Bragantino. O primeiro e bom teste para responder essa questão ocorre neste sábado, contra o América-MG, na Arena Independência.
As perguntas giram em torno de uma amostragem única e que chamou a atenção. Marcação alta, velocidade, intensidade e um time muito mais vertical e competitivo do que aquele que quase deu um vexame histórico no Gauchão. Sem um grande líder técnico, a força coletiva prevaleceu, mas acabou não sendo recompensada com uma vitória. De toda forma, o empate em 2 a 2 com o Bragantino, em dois lances com um certo azar defensivo, mostrou muito mais coisas positivas do que negativas.
Já o Coelho divide as atenções com a disputa da Libertadores e tem um elenco mais encorpado, especialmente pelas contratações realizadas para o setor ofensivo. Ao mesmo tempo, pelo que tem se visto neste início de temporada, ainda encontra dificuldades quando precisa propor o jogo. Será um duelo interessante de estratégias, a partir da volta de Vagner Mancini ao comando dos donos da casa.
A equipe de Eduardo Baptista certamente será mais testada defensivamente, além de ter a missão de repetir a intensidade na marcação apresentada no primeiro confronto da Série A. A repetição do time titular é uma tendência natural e dá a sinalização de que o Juventude do Brasileirão realmente foi bem em sua primeira amostragem. As trocas e a evolução são naturais em um campeonato tão longo, mas seria muito importante se um resultado positivo viesse para valorizar ainda mais essa transformação notada no jogo inicial.