O Caxias que chega para decidir o acesso contra o ABC não é brilhante. E nem tem um único jogador que se destaca por questões técnicas. A força do time grená está em sua competitividade, em seu trabalho coletivo eficiente nesta reta final de Série D.
Se na primeira fase o time grená encontrou muitas dificuldades para estabelecer um padrão de jogo consistente, nos dois mata-matas, contra Portuguesa e União Rondonópolis, a equipe de Rafael Jaques foi muito assertiva. Mesmo quando não conseguiu jogar e precisou apenas reagir, como diante da Lusa, o resultado foi positivo.
É claro que a caminhada ainda não está concluída e falta o grande (e principal) passo para o acesso. Mas se repetir a atitude dos dois confrontos anteriores, com agressividade na marcação e uma maior eficiência com a posse de bola, o Caxias tem grandes chances de alcançar seu objetivo.
E aí, o torcedor grená pouco vai querer saber se foi jogando bonito ou não, se teve goleada ou se a vaga veio com um golzinho de pura sorte. O torcedor quer o acesso, independentemente de como ele venha a acontecer. Só que, ao mesmo tempo, para ele se concretizar, em um mata-mata a competitividade precisa aparecer. E essa é a grande notícia do Caxias nas últimas semanas.