À mesa, quatro convivas distribuem cartas. Entre olhares e copos meio vazios, não demora muito pro blefe correr solto, numa troca bem canalha de envidos, trucos e retrucos. Dos jogos de cartas, talvez o que mais se aproxime da vida como ela é, desse cotidiano que teimamos jogar pra debaixo do tapete, é o truco. A arte do truco é dar sinais de que você tem as piores cartas da mão, ou as melhores, a depender da ocasião.
Crônica
Opinião
Da série diálogos improváveis ou a filosofia do truco
A arte do truco é dar sinais de que você tem as piores cartas da mão, ou as melhores, a depender da ocasião
Marcelo Mugnol
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