O que faz uma crônica sobre o Dia do Amigo em uma coluna de política? Como diz o vereador Renato Oliveira, do PCdoB, em uma definição preciosa, “lugar de política é onde há duas pessoas”. E crônicas são respiros necessários. Sejamos concessivos. Vamos lá. Era uma vez um jovem universitário, “cheio de sonhos, de sangue e de América do Sul”. Respirava-se Belchior ao redor de amigos. Muitos amigos, dezenas deles, amigos de fé, de sonhos, de confidências. Pois não sobrou nenhum pra contar a história. Nenhum. Certamente fui negligente em cuidar de tesouros, invasivo na convivência, pouco relevante talvez, a ponto de ter sido deixado pelo caminho. Mas não só eu. Outros têm mais sorte.
Crônica
Opinião
Amigos no espelho
Respirava-se Belchior ao redor de amigos. Muitos amigos, dezenas deles, amigos de fé, de sonhos, de confidências. Pois não sobrou nenhum pra contar a história. Nenhum. “Aquele amigo que embarcou comigo cheio de esperança e fé já se mandou.” Belchior sempre foi cortante. Desnorteante, diria.
Ciro Fabres
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