A Copa de 70 no México, tenho dito aqui, foi a Copa das Copas pela junção de protagonistas, em um inédito alinhamento de astros, que juntou Pelé, Tostão, Gerson, Rivelino, Jairzinho, mas também os alemães Franz Beckenbauer, Gerd Müller, Overath, os italianos Gigi Riva, Gianni Rivera e Facchetti, os ingleses Gordon Banks, Bobby Moore e Bobby Charlton, os uruguaios Pedro Rocha e Mazurkiewicz. Também foi a Copa das Copas pela coleção de genialidades e lances surpeendentes. Teve aquele que foi considerado o "jogo do século" – e o Brasil não participou dele. Foi Itália 4, Alemanha 3, pela semifinal da Copa. E ainda foi a Copa das Copas porque foi a primeira Copa do menino de 9 anos, e todos os seus principais lances ficaram bem retidos na memória. Todas as idades são únicas, e ter 9 anos tem as suas peculiaridades. Uma Copa aos 9 anos arrebata as percepções em uma fase em que a vida ainda é um livro quase todo aberto às primeiras impressões. Uma Copa assistida pela tevê, então, aproxima e potencializa tudo isso. Não surpreende que um evento assim, de tamanha magnitude e impacto, transborde da realidade para a imaginação.
Crônica
Notícia
Histórias de Copa: Da realidade para a imaginação
Pronto: havia 16 tipos de tampinhas de garrafas. Foi só juntar 10 tampinhas de cada uma e tínhamos as 16 seleções da Copa. Um rótulo de tampinha, uma Seleção
Ciro Fabres
Enviar email