É possível dividir as Copas que testemunhei em copas alegretenses, copas santa-marienses e copas caxienses. Elas possuem perfis distintos. As copas alegretense, as três primeiras a partir de 1970, são mais férteis em histórias para contar, e o leitor e a leitora certamente perceberam isso ao longo dessas Histórias de Copa, por algumas razões. Primeiro, os arquivos da memória do torcedor iniciante ainda estavam desocupados, e os acontecimentos que foram se precipitando deixaram suas marcas fortemente impregnadas na lembrança e na memória afetiva. Vale o mesmo, já com algum acúmulo de material armazenado no disco rígido, para as copas santa-marienses, que foram duas, porém com eliminações marcantes para o Brasil que faziam amplificar os detalhes. Sem falar que, ainda por cima, a Copa de 70 no México, e as subsequentes, com suas novidades e lances inesquecíveis, renderam muita história para contar.
Crônica
Opinião
Histórias de Copa: As Copas caxienses
As Copas têm passado voando pela janela, como assim é a vida. Naquela Copa, na Itália, lembro que assisti na redação a outro fatídico gol, conferido à dupla Maradona-Caniggia, que desclassificou o Brasil naquele 1 a 0 para a Argentina
Ciro Fabres
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