Ah, as cartas... Quem nunca esperou por uma não será capaz de dimensionar a ansiedade e a expectativa. Esperar por uma carta, cuidando a aproximação do carteiro, foi uma experiência marcante na vida de muita gente. Demorava dias, às vezes semanas para chegar, entre a postagem e o recebimento. Mas era o que havia para o momento. A carta perdeu importância após o advento do e-mail, das redes sociais, dos aplicativos de mensagens, a instantaneidade abriu caminho, pois o mundo tem pressa, mas certamente elas ainda sobrevivem entre os amantes da escrita e que valorizam a experiência de outra época. E, ainda, uma carta pode ser o que resta quando não há sinal de internet à mão...
Crônica
Notícia
As cartas
As cartas persistem, porém. Persistiram ao longo do tempo, até hoje. Com outros propósitos, outros alcances, outras finalidades. Pois está aí a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros, em defesa da democracia e do Estado Democrático de Direito
Ciro Fabres
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