Uma das minhas questões mal resolvidas com o chamado “novo normal” é que a forma como se fala desse “novo normal” parece excluir o “velho normal”. Provavelmente nem seja essa a intenção de quem se entusiasma com o “novo normal”, e nem isso ocorra de fato, mas fica parecendo um descuido com o “velho normal”. Essa é uma triagem necessária, como em tudo na vida, para se eliminar eventuais “polarizações” – outro conceito que se instalou por aí há algum tempo. Há coisas boas no “novo normal”, bem como também há no “velho normal”, e convém enfatizá-las, para que uma concepção não se imponha avassaladora sobre a outra. A ponto de subestimar, ofuscar ou deixar de reconhecer aspectos importantes.
Opinião
Ciro Fabres: tudo outra vez
Há coisas boas no "novo normal", bem como também há no "velho normal", e convém enfatizá-las
Ciro Fabres
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