O polo de Bento Gonçalves esteve na dianteira das exportações de móveis de janeiro a agosto, quando viu os embarques crescerem 13% em relação ao mesmo período do ano passado. O percentual em nada se parece aos números mais globais nesse mesmo comparativo, já que as exportações moveleiras gaúchas subiram só 2,5% e as nacionais retrocederam 1,6%.
Nos oito primeiros meses, as fabricantes de móveis do polo bento-gonçalvense exportaram US$ 29 milhões, com ênfase para o Uruguai como principal comprador. Outros destaques são os Estados Unidos, que passaram de quarto lugar para a 2ª colocação no ranking, e o Reino Unido, que nem figurava entre os 10 maiores destinos e agora está na 6ª posição. As informações do Sindmóveis têm como base dados da Secretaria de Comércio Exterior.
O presidente do Sindmóveis, Vinicius Benini, avalia que o volume de exportações moveleiras tende a se ampliar nos próximos meses, já que o Brasil detém menos de 0,5% do mercado mundial de móveis, de US$ 170 bilhões ao ano.
– Existe um grande potencial para as exportações e muitas exigências de preparação e investimento para realizar negócios com o mercado externo, muito em função da alta concorrência e da exigência de competitividade internacional – destaca.