
A indústria de Caxias dá sinais claros de que começa 2019 em ritmo acelerado e com excelentes perspectivas colhidas a partir de estratégias de aproximação com mercados intensificadas ainda em meio à crise econômica.
Nessa safra de confiança está a Marcopolo, um dos maiores conglomerados fabris da cidade (ou do país?), que retornará das férias coletivas na semana que vem com energia para cumprir os pedidos.
Um deles, que exigirá esforços intensos, é o contrato de exportação para Santiago do Chile. Dos 342 ônibus encomendados por três operadoras para o transporte urbano do sistema Transantiago, 150 foram entregues no começo deste mês, antes da largada à pausa coletiva (que foi protelada para o dia 7 de janeiro por conta dessa encomenda externa, uma das maiores concretizadas pela fabricante na América Latina).
Como forma de integralizar o pedido, os demais 192 ônibus, dos modelos Torino Low Entry Articulado e Torino Low Entry (com a tecnologia Euro 6), serão enviados à capital do Chile até o dia 15 de fevereiro pela Marcopolo.
Cerca de 7 mil trabalhadores da produção em Caxias voltarão à ativa. Ou seja, retorno das férias coletivas com certeza de trabalho é o melhor prenúncio de um 2019 promissor.
Para entender: um contrato como esse, de valores altíssimos, não se concretiza de um dia para o outro. Não é mérito de governos. Envolve um trabalho que vem sendo gestado há tempos por uma marca reconhecida e que completa neste ano sete décadas de estrada.
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