A indústria caxiense encerra 2018 com motivos para irrigar o mercado com uma onda de otimismo. É o segmento com o melhor desempenho no acumulado do ano, o que leva entusiasmo ao comércio às vésperas do Natal. Indústria forte, comércio forte. Até porque há uma defasagem entre a retomada fabril e os respingos no faturamento varejista, que tem na data de Noel uma de suas melhores performances nos negócios no ano.
Não será nada de extraordinário, mas, em comparação com a apatia do final de 2017, os índices do comércio podem surpreender (ou não?). Isso varia muito de setor, localização, estratégia e público-alvo das lojas.
O certo é que a indústria, primeira a entrar em crise, ainda em 2015, foi a primeira também a esboçar reação nos negócios. Os empregos estão voltando, no mesmo ritmo da retomada da confiança dos empreendedores.
Porém, há muitos desafios no horizonte, como alertou nesta terça-feira a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Um deles são os custos industriais, que aumentaram 3,8% no terceiro trimestre do ano, por conta especialmente dos insumos importados e da energia elétrica. É possível repassar essa alta de custo sem comprometer a competitividade?
Esse é o grande paradoxo dos empresários.
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