Em assembleia nesta segunda-feira, em Caxias do Sul, o plano de recuperação judicial do Grupo Moda Viva foi aprovado pela maioria dos credores, sem modificações. Integraram o grupo os credores trabalhistas.
– Todos entenderam o plano e perceberam que é factível, que atende às necessidades da empresa e que pode ser cumprido – explica a advogada Aline Ribeiro Babetzki, profissional à frente do escritório Aline Babetzki Advocacia e Consultoria Jurídica, responsável pelo processo.
Depois do aval dos credores, o administrador judicial encaminha o processo à Justiça, que homologará o plano de recuperação. A partir daí, o grupo de moda assumirá os compromissos no que tange aos pagamentos firmados no processo de recuperação, deflagrado há um ano e oito meses.
A saber: alegando dificuldades, por conta da crise econômica que restringiu as vendas, o Grupo Moda Viva ingressou com o pedido de recuperação judicial em abril de 2017 e protocolou o plano em junho do mesmo ano.
Na época, a coluna divulgou que o passivo da rede de moda, fundada em 1982, era de R$ 20 milhões, dívidas concentradas em bancos e fornecedores. Naquele momento, eram 100 funcionários atuando no grupo de nove lojas, sendo três em Vacaria e as demais em Caxias, compreendendo as marcas Moda Viva, Moda Viva Homem, Évidence, Original e Resumo.
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