Há menos de um mês, a coluna publicou uma notícia dizendo que os meses de junho, julho e agosto ainda eram incógnitas para o turismo de Gramado, já que a combinação Copa do Mundo, eleições e incertezas econômicas poderia frear o movimento.
Mas não foi isso que se verificou no último final de semana, quando as baixas temperaturas lotaram as ruas da cidade do Natal Luz. O friozão representa empurrão importante à ocupação hoteleira, que no sábado e domingo passados chegou a 85% em Gramado, o que se traduz em mais de 10 mil leitos preenchidos.
A projeção é de que R$ 10 milhões tenham sido injetados na cidade das Hortênsias apenas nesses dois dias, o que inclui hospedagem, alimentação, compras no comércio e passeios, aponta o Sindicato da Hotelaria, Restaurantes, Bares, Similares, Parques e Museus da Região das Hortênsias (SindTur).
Para julho, a expectativa é de ocupação quase máxima. Até agosto, a temporada de inverno deve atrair mais de dois milhões de visitantes a Gramado, o quinto melhor destino turístico da América do Sul e o segundo do Brasil, só atrás do Rio de Janeiro, pelo prêmio do site de viagens TripAdvisor.
Com o dólar caro ao bolso do brasileiro –nesta quarta-feira, é vendido em Caxias a R$ 3,87 –, muitos turistas desistiram de viajar ao Exterior nas férias de outono-inverno, e optaram por destinos nacionais.
Nesse cenário, Gramado, assim como roteiros do Nordeste, se destacam. Em julho, a ocupação hoteleira nas Hortênsias poderá beirar os 100%, festeja o setor.