Os sinais de retomada na economia ainda são tímidos. Há uma luz no horizonte, mas ainda fraca e distante. A leitura de empresários e economistas em relação ao cenário é a seguinte: depois de tombo após tombo, com queda acentuada nas vendas e no fechamento de postos de trabalho, é possível que o pior tenha passado e que daqui para a frente haja uma estagnação dos números, mesmo que ainda em patamares de produção e empregos baixos.
A recuperação não será imediata nem a curto prazo. A convicção (ou expectativa?) é que a economia vai ao menos parar a queda. Por enquanto, ainda existe ociosidade nas empresas, confirmando que há estrutura e mão de obra demais para pedidos de menos. Mesmo que a produção e as vendas voltem, as contratações não retornarão num primeiro momento.
Na Serra, uma das regiões mais afetadas pela recessão que atingiu em cheio a indústria pesada, o empreendedorismo continua mostrando sua força. Na contramão da crise (ou por conta dela), empresários não param de produzir notícias que a coluna Caixa-Forte repercute diariamente. Numa rápida pesquisa, é possível identificar inúmeros movimentos positivos nas últimas semanas. Entre eles: a Azul inaugurou terminal de cargas no aeroporto de Caxias, a rede São Diego abriu sua quinta loja em Caxias, a Americanas estreou filial na Dante Alighieri, o restaurante Oishi Sushi abriu as portas no bairro de Lourdes, a caxiense Nella Pietra instalou sua segunda pizzaria na Capital e o Bar 13 expandiu atuação com o Botequim 13.
Pela sondagem da Fiergs, 243 empresários gaúchos acreditam num quadro menos pessimista nos próximos seis meses. É tempo de reverter o cenário e recuperar o fôlego, com o contexto de incertezas econômicas e políticas cedendo lugar para o otimismo e a confiança.
O que esperar ainda de 2016
Caixa-Forte: Há uma luz no horizonte, mas ainda fraca e distante
Depois de tombo após tombo, é possível que o pior tenha passado
Silvana Toazza
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