Foi presa na manhã de segunda-feira (20), em Passo Fundo, uma suspeita de ter participado do latrocínio da empresária Veronica Pereira da Costa, 52 anos, em 21 de outubro em Não-Me-Toque, no norte do Estado.
A mulher, que não teve a identidade divulgada, foi capturada durante cumprimento de mandado de prisão preventiva. A participação dela no crime não foi detalhada.
Conforme a Polícia Civil, a investigação apurou que houve participação da suspeita no latrocínio. Além da prisão, foi realizada busca e apreensão em um endereço em Passo Fundo, onde um celular foi apreendido.
A mulher foi conduzida até o Instituto Penal de Passo Fundo, onde ficará à disposição da Justiça.
Suspeito preso em dezembro
No dia 18 de dezembro do ano passado, foi preso em Camboriú, Santa Catarina, Anderson Nailson de Camargo, suspeito de ter cometido o latrocínio.
Ele foi capturado após ação conjunta da Brigada Militar (BM) e da Polícia Civil de Não-Me-Toque, com auxílio da Polícia Militar de Camboriú.
Após receber informações de que Camargo estava em um bar no bairro Tabuleiro, a Polícia Militar de Santa Catarina foi até o local, onde prendeu o suspeito.
Camargo foi indiciado pela Polícia Civil e foi decretada a prisão preventiva. Ele chegou a ficar preso no Presídio de Camboriú, mas depois foi transferido para o Rio Grande do Sul.
Relembre o caso
Veronica Pereira Da Costa, 52 anos, foi encontrada morta em 21 de outubro dentro de casa em Não-Me-Toque. Ela era mãe de dois filhos, um de 29 e outro de 18 anos, e proprietária de um mercado havia 20 anos.
De acordo com a Brigada Militar, funcionários do mercado de Veronica perceberam a sua ausência durante o dia e foram até a casa da empresária, que fica junto ao estabelecimento. Quando chegaram ao local, encontraram a mulher caída em um dos quartos, sem marcas de tiro ou sinais visíveis de agressão.
No dia 15 de novembro, a Polícia Civil identificou Anderson Nailson de Camargo como suspeito de matar e roubar a empresária.
— Foi um latrocínio. Foi roubado o carro, o celular e feitas transferências bancárias por meio do celular e cartão da vítima — comentou o delegado Gerri Adriani, na época.
Ainda conforme a investigação, o suspeito havia trabalhado com a vítima há dois anos. Após encerrado o contrato, ele teria ficado com o controle remoto que dava acesso à residência.