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Quatro mulheres e um sonho: criar um software capaz de medir quanto (e como) as empresas têm feito pelo clima, meio ambiente e ESG. Esse é o objetivo da Greena, startup criada no Parque Tecnológico da Universidade de Passo Fundo (UPF) que foi contemplada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do RS (Fapergs) para desenvolver o projeto nos próximos dois anos.
Quem integra a iniciativa são três engenheiras e uma arquiteta que decidiram trazer a experiência de seus doutorados na Alemanha, um dos países mais avançados na discussão ambiental, para Passo Fundo e região.
O objetivo é traçar indicadores para que as empresas visualizem em um dashboard o quanto já avançaram na descabornização e transição energética, por exemplo, e como podem melhorar esses números. A partir dos dados, a startup emitirá um certificado com o nível de impacto ambiental alcançado pela companhia.
— Vamos estabelecer critérios para os indicadores, como se as empresas têm energia limpa, frota elétrica e redução de embalagens. O objetivo é criar uma forma das empresas enxergarem e poderem mostrar esse avanço para o mercado — explicou Luciana Londero Brandli, professora da Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental da UPF e coordenadora da startup.
Agro, saúde e construção civil
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O projeto já começou a ser desenvolvido e conta com R$ 120 mil da Fapergs, recurso que vem de edital voltado exclusivamente para iniciativas ambientais. O montante será usado no desenvolvimento do software ao longo de 2025.
No ano que vem, o objetivo é começar a validar as empresas, que devem ser dos setores da agropecuária, saúde e construção civil. No futuro, a startup planeja que a plataforma também seja usada por companhias de outras áreas.
— A plataforma vai ser personalizada para cada setor, respeitando as suas particularidades. Mas, em todos, seguiremos um padrão nos indicadores, como logística e gestão de resíduos, por exemplo. Assim a empresa vai saber como está em cada segmento e receber os selos conforme avança — disse Luciana.
O software entra no mercado e fica disponível para comercialização a partir de 2026.
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