É de um simplismo abissal a ideia de que o governo federal e os governos dos Estados endividados estão propondo aos Legislativos contenção de gastos e ajustes fiscais porque são maus, não gostam de servidores públicos ou porque estão a serviço da elite econômica. Qual o governante que não preferiria terminar o seu mandato distribuindo benesses e saindo aplaudido pela sua generosidade? Só que essa mágica com o chapéu alheio acabou. O Estado brasileiro está falido, as unidades federativas também, pela mesma razão: vêm gastando mais do que arrecadam. Isso, sim, é um raciocínio simples de entender.
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