O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter na cadeia o médico Leandro Boldrini. A 1ª Turma do STF julgou o mérito do habeas corpus movido pelo pai do menino Bernardo Boldrini, morto em abril de 2014.
A decisão foi por maioria, vencido o ministro Marco Aurélio - que se manifestou favorável ao habeas e ainda estendia a decisão para os demais réus.
Votaram pela manutenção da prisão os ministros Roberto Barroso, Edson Fachin e a presidente da 1ª Turma, Rosa Weber. O ministro Luiz Fux se ausentou.
Em julho, a ministra Rosa Weber havia negado o pedido liminar no habeas corpus com o argumento de que se confundia com o mérito.
"Outrossim, a liminar pleiteada tem caráter nitidamente satisfativo, confundindo-se, seu objeto, com o mérito da impetração, a merecer exame mais acurado pela composição colegiada competente para o julgamento, no momento próprio".
Leandro Boldrini está preso desde 14 abril de 2014, acusado de participar da morte do filho Bernardo, e está na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas. Também estão presos a madrasta do garoto, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz.