O Ministério Público Federal (MPF) vai cobrar do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato o valor de R$ 170 mil pelas despesas envolvendo o processo de extradição da Itália para o Brasil. A informação foi divulgada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nesta sexta-feira (23).
As despesas se referem às viagens realizadas, à tradução de documentos e também a vídeos gravados na Papuda e em outros dois presídios de Santa Catarina, com a intenção de garantir às autoridades italianas que o ex-diretor teria um tratamento digno nas prisões brasileiras.
¿Ainda de acordo Janot, o MPF vai pedir também a repatriação dos 113 mil euros (cerca de R$ 496 mil, na cotação atual) apreendidos com Pizzolato em 2014 na Itália.
Preso na Papuda
Pizzolato chegou ao país, vindo da Itália, na manhã desta sexta-feira. Acompanhado por policiais federais, ele foi levado para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde permanecerá preso. O ex-diretor de marketing do Banco Brasil foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no escândalo do mensalão.
Sobre a chegada do ex-diretor do Banco do Brasil ao país, Janot avaliou a data como um dia importante para a Justiça brasileira. Para ele, a extradição só foi possível graças à conjugação de esforços de diversos órgãos do Estado brasileiro, como a Advocacia-Geral da União, o Ministério da Justiça e o Ministério das Relações Exteriores.
* Com informações da Agência Brasil