Após cerca de sete horas, Jac Souza dos Santos, 30 anos, que fazia refém um funcionário do hotel Saint Peter, na região central de Brasília, se entregou. Ele saiu do local algemado pelos policiais e foi levado para prestar depoimento.
O homem havia colocado um colete com supostos explosivos no funcionário após entrar no local, por volta das 9h. Agentes da polícia e dos bombeiros isolaram a área, já que o homem ameaçava explodir o prédio. Após negociação, o refém apareceu na sacada sem o colete e depois foi libertado. O funcionário do hotel estava muito abalado e precisou de atendimento psicológico.
O delegado Paulo Henrique Almeida confirmou, após encerramento da operação de resgate do refém, que o sequestrador usava uma arma de brinquedo e canos de PVC para simular dinamite.
A operação foi coordenada pela Polícia Civil. O trabalho envolveu 100 agentes, incluindo policiais militares, bombeiros e esquadrão antibombas do Bope.
O homem havia dado um prazo até as 18h para que os negociadores cumprissem as exigências apresentadas por ele: a aplicação da lei da Ficha Limpa e a extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti. No entanto, a equipe da polícia convenceu ele a se entregar.
"Ele queria consertar a política"
O sequestrador foi identificado como Jac Souza dos Santos, 30 anos. Ele é de Tocantins e concorreu a vereador na cidade de Combinado, em 2008, pelo PP.
De acordo com uma tia, que foi até o local, Jac tinha o sonho de "consertar a política".
