A Polícia Federal (PF) do Paraná recebeu nesta sexta-feira (26) do governo paranaense um par de tornozeleiras eletrônicas para o réu na operação Lava Jato, Paulo Roberto Costa, preso na superintendência da PF no Estado. A expectativa é de que ele seja solto até segunda-feira e a partir de então cumpra pena em prisão domiciliar no Rio de Janeiro. o benefício vem logo após a primeira fase de depoimentos do ex-diretor em delação premiada ao Ministério Público Federal. Ainda deve vir uma segunda fase de esclarecimentos para que somente depois das provas obtidas a delação seja homologada. Na semana que vem, o ministro do supremo, Teori Zavaski, pode decidir sobre abertura de inquérito contra os parlamentares denunciados por Costa. A última informação vazada dos depoimentos é de que ele confessou ter recebido propina de R$ 55,2 milhões de uma empreiteira estrangeira para facilitar a negociação da empresa com a Petrobras, e sem a intervenção do doleiro Alberto Youssef.
CPI mista da Petrobras obtém informações do sigilo bancário de doleiro Alberto Youssef e ex-diretor da Petrobras
A CPI mista da Petrobras teve acesso ao sigilo bancário do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, réus na operação Lava Jato da polícia Federal. As informações foram repassadas pelos bancos Bradesco, Itaú, HSBC, Caixa Econômica Federal e Banco Safra. Os documentos contém a movimentação também das filhas e genros de Costa, em razão da empresa da família Costa Global. Os réus são acusados de operar um esquema de desvio de dinheiro que pode ter movimentado R$ 10 bilhões. A CPI ainda não conseguiu acesso ao conteúdo da delação premiada do ex-diretor. O próximo a fechar acordo com o ministério público federal é Youssef, que deve assinar com a procuradoria na semana que vem, segundo o advogado. Em razão das eleições, a comissão não terá sessão na próxima semana.
