A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) tem um déficit de 320 carteiros no Rio Grande do Sul. O setor de operações da empresa informou que, além dos cargos não preenchidos, 200 trabalhadores faltam diariamente ao serviço.
Os carteiros que estão ausentes têm causado atrasos na entrega de correspondências no Estado. O maior problema na distribuição da empresa está na Grande Porto Alegre e Região Sul. Um concurso público deve ser feito para que se inicie a substituição dos cargos abertos, porém ainda não há data para realização de provas.
Para tentar resolver os problemas, a empresa tem feito mutirões nos fins de semana, liberando horas extras e deslocando carteiros do interior para fazer entregas em outras regiões. No Rio Grande do Sul, os correios contam com 8,6 mil empregados, sendo que 4,5 mil são carteiros. As reclamações sobre atrasos na entrega de cartas são constantes desde a greve de servidores da estatal que durou 42 dias no início de 2014.
A Grande Porto Alegre enfrenta problemas, que na visão da ECT são Pontuais. Em Gravataí a operação precisou ser dividida em dois prédios que atendem entregas. O prédio usado pela empresa pegou fogo há 40 dias e o caso está sendo investigado pela Polícia Federal. Já os centros de distribuição de Cachoeirinha, Sapucaia e Rio Grande têm ausência de trabalhadores que estão fora por doença ou motivos particulares.
"Pretendemos até a segunda quinzena do mês de maio colocar a casa em ordem nessas localidades. Estamos, apesar das dificuldades enfrentadas, colocando recursos extras e trazendo carteiros de outras localidades para deixar em dia a entrega. (...) A falta de efetivo pelas faltas, estamos fazendo trabalhos técnicos e campanhas de conscientização do trabalhador", confirmou o diretor de operações, Roque Ubirajara.