A ativista gaúcha do Greenpeace Ana Paula Maciel, que chegou neste sábado (28) pela manhã em Porto Alegre, promete continuar com as manifestações em defesa do meio ambiente. A bióloga vai passar as festas de fim de ano com a família após receber um visto para poder voltar ao Brasil.
Na capital gaúcha, a bióloga fez fortes críticas ao governo russo e disse que a prisão dela e de outros ativistas foi arbitrária e de cunho político. Ana Paula Maciel disse que não pretende voltar a Rússia tão cedo, mas garantiu que vai continuar participando das ações do Greenpeace.
Ana Paula Maciel estava entre os 30 manifestantes detidos na Rússia durante um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico.
Veja imagens do desembarque de Ana Paula em Porto Alegre:
Entenda o caso
A ativista gaúcha Ana Paula Maciel e outras 29 pessoas foram presas no dia 19 de setembroapós a embarcação onde estavam, pertencente ao Greenpeace, ser interceptada pela Guarda Costeira russa em um mar ao norte do país. O grupo havia realizado, no dia anterior, um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico e passou a ser investigado por suspeita de pirataria.
No final de outubro, a Justiça russa rebaixou para vandalismo a acusação contra os tripulantes do navio. Além de Ana Paula, foram investigados quatro russos e 25 estrangeiros, dos Estados Unidos, Argentina, Reino Unido, Canadá, Itália, Ucrânia, Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca, Austrália, República Tcheca, Polônia, Turquia, Finlândia, Suécia e França.
Dois meses após sua prisão, Ana Paula ganhou liberdade provisória mediante o pagamento de fiança - equivalente a R$ 141 mil, paga pelo Greenpeace. O grupo foi anistiado pelo Parlamento russo em 18 de dezembro, e o caso acabou sendo encerrado pelo governo local uma semana depois.
Entenda o caso
A ativista gaúcha Ana Paula Maciel e outras 29 pessoas foram presas no dia 19 de setembro após a embarcação onde estavam, pertencente ao Greenpeace, ser interceptada pela Guarda Costeira russa em um mar ao norte do país. O grupo havia realizado, no dia anterior, um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico e passou a ser investigado por suspeita de pirataria.
No final de outubro, a Justiça russa rebaixou para vandalismo a acusação contra os tripulantes do navio. Além de Ana Paula, foram investigados quatro russos e 25 estrangeiros, dos Estados Unidos, Argentina, Reino Unido, Canadá, Itália, Ucrânia, Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca, Austrália, República Tcheca, Polônia, Turquia, Finlândia, Suécia e França.
Dois meses após sua prisão, Ana Paula ganhou liberdade provisória mediante o pagamento de fiança - equivalente a R$ 141 mil, paga pelo Greenpeace. O grupo foi anistiado pelo Parlamento russo em 18 de dezembro, e o caso acabou sendo encerrado pelo governo local uma semana depois.