
No último conclave, o nome do cardeal de Gana Peter Turkson, 76 anos, já aparecia em listas de favoritos para a sucessão do papa Francisco, que morreu na segunda-feira (21), aos 88 anos.
Tradicionalmente realizado no 15º dia após a morte do papa, o conclave é o processo em que os cardeais ficam confinados na Capela Sistina, dentro do Vaticano, para eleger o próximo líder da Igreja Católica. São 120 votantes.
Ex-presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz, está vinculado à ala mais liberal da Igreja, com uma postura progressiva em questões LGBT+ e em relação ao fim do celibato para os padres.
É uma voz proeminente em temas como mudanças climáticas, pobreza e justiça social. Se os cardeais buscarem reequilibrar o viés reformador do último papado, perde força.
Turkson, um dos cardeais mais influentes da África, é frequentemente considerado o favorito para se tornar o primeiro papa negro da Igreja. Nascido em uma família modesta de 10 filhos, ele fala seis idiomas e apareceu diversas vezes no Fórum Econômico Mundial em Davos para alertar líderes empresariais sobre os perigos da economia.