As autoridades iraquianas prenderam um suposto membro do grupo Estado Islâmico (EI) por incitar um atropelamento que matou 14 pessoas em janeiro na cidade americana de Nova Orleans, informou o Judiciário iraquiano neste domingo (27).
A cidade no sul do estado da Louisiana entrou em pânico nas primeiras horas do Ano Novo, quando um veterano do Exército dos EUA, que segundo o FBI havia jurado lealdade ao EI, dirigiu uma caminhonete contra uma multidão em um bairro popular.
A polícia matou o motorista a tiros.
O Conselho Judicial Supremo do Iraque disse que um membro do EI "foi preso por incitar o ataque" após receber um pedido de Washington para ajudar na investigação.
Ele será julgado no Iraque com base na lei antiterrorismo, indicou.
Embora o país tenha proclamado a derrota do grupo jihadista em seu território em 2017, algumas células permaneceram ativas e realizam ataques esporádicos contra o exército e a polícia.
Segundo um relatório recente da ONU, as operações antiterrorismo lideradas pelo governo mataram quase metade dos líderes do grupo no Iraque.
O EI declarou um "califado" em 2014 após tomar grande parte do Iraque e da Síria, iniciando um domínio marcado por atrocidades.
* AFP