A Defesa Civil de Gaza declarou que ao menos 54 pessoas morreram, neste sábado (19), em bombardeios israelenses contra o território palestino, um balanço que alertou que pode aumentar.
"Cinquenta e quatro pessoas morreram em bombardeios aéreos israelenses na Faixa de Gaza desde o amanhecer de hoje (...) E é provável que este número aumente, pois os bombardeios continuam", disse à AFP o porta-voz da agência, Mahmud Basal.
O exército israelense intensificou os bombardeios aéreos e ampliou as operações terrestres no enclave após quebrar, em meados de março, uma trégua de quase dois meses na guerra contra o movimento palestino Hamas.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, garantiu que a pressão militar é a única maneira de obrigar o Hamas a entregar os reféns.
Durante o ataque do movimento islamista contra Israel, m 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza, os militantes islamistas sequestraram 251 pessoas, das quais 58 ainda estão em cativeiro, 34 delas mortas, segundo o exército israelense.
"Acredito que podemos trazer nossos reféns para casa sem nos render às imposições do Hamas", afirmou Netanyahu neste sábado, em seus primeiros comentários desde que o Hamas, que busca um fim permanente da guerra de Gaza, rejeitou uma nova proposta de trégua de Israel.
* AFP