Equipes de resgate e profissionais da saúde na Faixa de Gaza afirmaram nesta quinta-feira que pelo menos 25 pessoas morreram em bombardeios israelenses no território palestino, incluindo uma família de seis pessoas que teve a casa atingida na Cidade de Gaza.
Israel retomou a ofensiva militar contra a Faixa de Gaza em 18 de março, após um cessar-fogo de dois meses.
Segundo a Defesa Civil palestina, seis membros da mesma família - um casal e seus quatro filhos - morreram quando um bombardeio atingiu sua residência na Cidade de Gaza, ao norte da Faixa.
Um parente, Nidal al Sarafiti, disse que o ataque aconteceu quando a família estava dormindo.
"O que posso dizer? A destruição não perdoa ninguém", disse à AFP.
Nove pessoas morreram e várias ficaram feridas em outro ataque contra um local que já foi uma delegacia de polícia na região de Jabaliya, também ao norte da Faixa, segundo um comunicado do Hospital Indonésio, para onde os corpos foram levados.
O Exército israelense informou que atacou um "centro de comando e controle" do movimento islamista palestino Hamas na área de Jabaliya, mas não explicou se a ação tinha a delegacia como alvo.
"Os terroristas utilizavam o centro de comando e controle para planejar e executar ataques terroristas contra civis e tropas israelenses", afirmaram as Forças Armadas em um comunicado.
Em outros pontos do território, cinco pessoas faleceram quando estavam refugiadas em tendas.
Além disso, três pessoas morreram na localidade de Zuwaida, no centro da Faixa, e duas em Khan Yunis, no sul, segundo a Defesa Civil de Gaza.
Desde que Israel retomou as operações militares em Gaza, pelo menos 1.978 pessoas morreram, o que eleva o balanço a 51.355 mortos desde o início da guerra, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, governada pelo Hamas.
A guerra entre Israel e Hamas foi desencadeada pelo ataque do movimento islamista palestino contra Israel em 7 de outubro de 2023, no qual 1.218 pessoas morreram, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.
* AFP
