Bombardeios israelenses causaram pelo menos três mortos nesta segunda-feira (7) no sul do Líbano, segundo as autoridades libanesas, e Israel afirmou que "eliminou" um comandante local do Hezbollah.
"O bombardeio realizado por um drone do inimigo israelense contra o povoado de Taybeh", perto da fronteira, "provocou a morte de um cidadão", declarou o Ministério da Saúde do Líbano.
O Exército israelense, por sua vez, anunciou que "eliminou" Mohammed Adnan Mansur, que afirmou que era o "comandante da artilharia do Hezbollah na região de Taybeh".
Assegurou que o homem "dirigiu e realizou muitos ataques de projéteis contra a Alta Galileia" no norte de Israel durante a guerra que o movimento xiita vinculado ao Irã travou contra o Exército israelense.
Na noite desta segunda, o Ministério da Saúde libanês reportou que dois cidadãos sírios morreram em outro bombardeio israelense.
Apesar do cessar-fogo acordado em 27 de novembro com o movimento xiita libanês Hezbollah, Israel prossegue com os ataques no Líbano e mantém tropas em vários locais no sul do país.
O acordo prevê, no entanto, a presença apenas dos Capacetes Azuis da ONU e do Exército libanês no sul do país.
O pacto também estabelece que o Hezbollah deve abandonar a área ao norte do rio Litani, a quase de 30 km da fronteira israelense, e desmantelar as infraestruturas militares que ainda possui no sul.
O Hezbollah abriu uma frente de batalha contra Israel no início da guerra em Gaza, em solidariedade ao movimento islamista palestino Hamas, seu aliado.
Após meses de fogo trocado, o conflito virou uma guerra aberta quando, em setembro de 2024, Israel lançou uma campanha de bombardeios em larga escala contra os redutos do Hezbollah em diferentes pontos do Líbano, seguida de uma operação terrestre no sul.
* AFP