A diplomacia russa anunciou, nesta quinta-feira (13), que abriu sua base militar de Hmeimim na Síria para acomodar mais de 8.000 pessoas que fogem dos massacres no oeste do país.
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), uma ONG com sede no Reino Unido com uma rede de informantes na Síria, pelo menos 1.383 civis morreram em ações das forças de segurança sírias e grupos aliados desde 6 de janeiro em uma área densamente povoada por alauítas no oeste do país.
O ex-presidente sírio Bashar al Assad, deposto em dezembro por uma coalizão liderada por islamistas, pertence a essa minoria religiosa.
"A base aérea russa em Hmeimim abriu suas portas para habitantes que tentam escapar dos pogroms", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, aos repórteres.
"Nossas forças militares acolheram mais de 8.000 sírios, de acordo com as estatísticas de ontem. São principalmente mulheres e crianças", acrescentou.
A Rússia recebeu em seu território Bashar al Assad, que era aliado de Moscou.
O OSDH informou na terça-feira que esta base estava hospedando refugiados alauitas.
* AFP