O presidente libanês, Joseph Aoun, ordenou nesta segunda-feira (17) que o Exército responda aos disparos vindos da Síria que mataram uma criança e deixaram seis feridos, disseram as autoridades, um dia após a morte de três membros das forças de segurança sírias.
As novas autoridades sírias acusaram o Hezbollah de sequestrar e executar três soldados sírios depois de levá-los para o Líbano, uma acusação que o movimento libanês pró-iraniano "negou formalmente".
"As tensões começaram depois que três membros das forças de segurança geral da Síria entraram em território libanês na cidade de Qasr, onde foram mortos por homens armados locais ligados a uma família envolvida em contrabando", disse uma fonte de segurança libanesa à AFP.
Nesta segunda-feira, uma criança morreu e outras seis pessoas ficaram feridas em bombardeios, disse o ministro da Informação libanês, Paul Morcos, após uma reunião do governo.
O Exército libanês anunciou que implementou "medidas de segurança excepcionais e conduziu contatos intensivos" desde domingo à noite, o que permitiu que os corpos dos três sírios fossem devolvidos às autoridades de seu país.
As novas autoridades sírias acusaram o Hezbollah, um aliado do presidente deposto Bashar al-Assad, de lançar os ataques e apoiar grupos de contrabandistas.
* AFP
