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A imagem de Shiri Bibas, 33 anos, abraçando seus dois filhos, Kfir Bibas, de nove meses, e Ariel Bibas, cinco anos, enquanto era sequestrada pelo Hamas tornou-se um símbolo do sofrimento dos reféns e manteve Israel em suspense até esta quinta-feira (20), quando, seus corpos foram entregues pelo grupo terrorista.
As imagens do sequestro, divulgadas pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, deram a volta ao mundo, e a família se tornou um símbolo em Israel.
Em novembro de 2023, o Hamas havia anunciado a morte dos três, mas a informação não havia sido confirmada pelo governo israelense.
Embora a notícia fosse considerada uma certeza no exterior, muitas pessoas em Israel, a começar pela própria família Bibas, apegavam-se à esperança de que as crianças e sua mãe estivessem vivas.
O pai das crianças, Yarden Bibas, também havia sido sequestrado pelos terroristas, mas foi libertado no dia 1º de fevereiro.
Em entrevista à BBC, a irmã de Bibas, Ofri Bibas Levy, disse que o homem, após ser solto, perguntava constantemente sobre a família.
— Meu irmão retornou, mas minha cunhada e meus sobrinhos não. Yarden pergunta sobre eles e eu não tenho respostas para ele — lamenta.
A reação do governo Netanyahu
Após a confirmação das mortes, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o dia seria de luto, enquanto o presidente do país declarou em uma publicação na rede social X que "os corações de uma nação inteira estão em frangalhos".
Quem eram os integrantes da família Bibas
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A argentina-israelente Shiri Bibas, 33 anos, o marido Yarden Bibas, 35 anos, e seus dois filhos Kfir Bibas, de nove meses, e Ariel Bibas, cinco anos, estavam no kibutz Nir OZ, um dos mais atacados do sul de Israel, quando foram sequestrados pelo Hamas.
Yarden e a família foram separados durante todo o tempo em cativeiro. Somente ele conseguiu sobreviver.
O filho do casal, Kfir Bibas, ficou marcado como o refém mais jovem a ser sequestrado.