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A família de Shiri Bibas anunciou neste sábado (22) que o novo corpo entregue à Cruz Vermelha na sexta-feira (21) foi identificado como sendo da argentina-israelense Shiri Bibas, sequestrada em 7 de outubro de 2023, com os filhos e com o marido.
"Após o processo de identificação no Instituto Médico Legal, recebemos esta manhã a notícia que mais temíamos. Nossa Shiri foi morta em cativeiro e agora voltou para casa para seus filhos, marido, irmã e toda a sua família para descansar", disseram os Bibas em um comunicado.
Na quinta-feira (20), o Hamas entregou para a Cruz Vermelha, para que leve até Israel, os corpos de quatro reféns israelenses em caixões pretos: os filhos de Shiri, Kfir Bibas, de nove meses, e Ariel Bibas, de 4 anos, Oded Lifschitz, 83 anos, outro refém morto e supostamente, Shiri Bibas, 33 anos.
As Forças Armadas de Israel, porém, afirmaram que o corpo entregue pelo Hamas como sendo de Shiri, não seria dela.
Israel exigiu que o Hamas devolva o corpo de Shiri Bibas. "Pedimos ao Hamas que devolva Shiri Bibas, assim como todas as pessoas sequestradas", escreveu no Telegram o porta-voz do exército israelense, Avichay Adraee.
Sequestro da família
A imagem de Shiri Bibas, 33 anos, abraçando seus dois filhos, Kfir Bibas, de nove meses, e Ariel Bibas, cinco anos, enquanto era sequestrada pelo Hamas tornou-se um símbolo do sofrimento dos reféns.
A argentina-israelente Shiri Bibas, 33 anos, o marido Yarden Bibas, 35 anos, e seus dois filhos Kfir Bibas, de nove meses, e Ariel Bibas, cinco anos, estavam no kibutz Nir OZ, um dos mais atacados do sul de Israel, quando foram sequestrados pelo Hamas.
Yarden e a família foram separados durante todo o tempo em cativeiro. Somente ele conseguiu sobreviver.
O filho do casal, Kfir Bibas, ficou marcado como o refém mais jovem a ser sequestrado.